terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Na minha opinião...



Como já devem ter reparado o blog anda um pouco (muito) parado.
Muita coisa passou, muita coisa escapou, mas ando atento a tudo, não tenho é tempo que quero para fazer tudo o que quero. Haja saúde.

Já não me lembro da última vez que fiz um post de opinião, mas para voltar a dar vida a isto, nada melhor que umas palavras, que gerem outras palavras para dar uma mexida a este espaço.

Fico muito contente de ver que há minha volta existem pessoas que, cada vez mais, cuidam a sua imagem. Não quero de todo ser presunçoso, mas a troca de ideias aqui no blog levou que muitos da Sul se tornassem mais conhecedores de marcas e adotassem um estilo mais Casual, se bem que ele não existe para os lados de Carnide.

E já estou a entrar num campo muito polémico.

Acho que a Lyle and Scott foi feita para nós e devemos usar e abusar da marca. Tem qualidade, design e o logótipo faz parte da nossa vida. Simples. Misturar isso com um retro shoes como adidas London e com a tecnologia de um casaco da Ma.strum, obtém-se um resultado final único e pouco habitual. Se compararmos com aquilo que se via há dois anos, hoje temos mais quantidade e mais qualidade (não estou a comprar com ninguém, estou apenas a constatar factos internos – se é que os posso chamar assim -).

Weekend Offender, também se vê com mais produtos. A passagem deles por Lisboa permitiu que algumas prendas fossem parar à bancada e ainda bem que assim foi.

Stone Island, está cada vez mais presente e é sempre uma peça de elite. Não devia ter usado este termo, por isso vou dizer que é sempre uma peça exclusiva.

Trabalho feito, vou voltar ao fato de treino.

20 comentários :

  1. Sem tirar nem por, a evolução está à vista e muito por culpa deste blog :) mas não é necessário voltar ao fato de treino eheh

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  2. A frase do dia: O "logótipo faz parte da nossa vida"
    :)

    Lyle and Scott e Weekend Offender são claramente as brands que mais tenho comprado ultimamente

    Amigo, mas desta vez vou deixar de ser o tradicionalista velho do restelo ... e vou avançar para a marshallartist! Gostei do que ví !

    Keep it casual
    Abc,
    Saudações!

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  3. Fato de treino ...
    Ellesse ? Fila ?
    desconfio que é Tacchini ...

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    1. Não tenho nenhum conjunto completo da Ellesse ou Fila, da Tcchini ainda me safo. Mas gosto é do fato de trieno da adidas ahahahah

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  4. Para essas marcas de elite ou, va la, exclusivas, haja dinheiro.

    Entre tantas coisas que se tornam essenciais, recuso pagar centenas por um SI só por causa do estatuto. Eu sei que esta discussão dá pano para mangas. Mas tb sei que 100% do meu estatuto está acima de tudo no símbolo que carrego ao peito: o da águia 1904.

    Cheers.

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    1. Compreendo o que dizes e tens alguma razão. Consegues manter um "estatuto" com preços mais acessiveis, mas uma coisa é certa, a qualidade tem preço.

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    2. A qualidade sempre teve preço, sem dúvida. Mas quando vejo marcas com estatuto a apresentar "made in china" na etiqueta... Por isso valorizo uma peça que tenha "made in portugal". De qq das formas, julgo que é um abuso pagar centenas por um SI que, por mta qualidade que possa ter, em minha opinião não pode valer isso.

      GR1904

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  5. Em Alvalade também se vê L&S, mas a águia desencoraja os mais cépticos. Nesta estação, reinam Barbour, Henri Lloyd e SI. Adidas cada vez menos, outras alternativas cada vez mais. Scarfs são também um acessório de destaque, com prevalência dos icónicos Burberry e de outros tartans.

    Em suma, e com toda a exclusividade que o termo merece, a Elite.

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    1. https://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/v/t1.0-9/1375155_530413320374405_683985286_n.jpg?oh=33a25dd1dcac9835c4a17072290e24ab&oe=575A749C

      Por falar em Merrell e gente mal calçada.

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  7. Os spotters, porque de resto o que se vê não está nada mal. E já agora estes não se acobardaram como no Norte.

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  8. Precisely:

    Reebok classic e alguns outros white shoes...nada digno de registo.

    Agora os spotters sem dúvida alguma que, pelo calçado, devem pertencer à auto-denominada "elite", a mesma que desce a alameda a andar de peito feito, e entra no estádio a fugir e aos tropeções.
    Enfim, mas um tiro no pé, mais uns Merrell furados, ahahaha!

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  9. Dá pra ver 3 lads de Merrell. O mais à esquerda da foto, o de casaco Adidas e o outro logo atrás. Uma sweat da Springfield e em matéria de casacos "nada digno de registo".

    Quanto ao resto, chegaram com escolta portanto não sei se estavam acorbadados ou não.

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  10. Tenho que discordar por completo.

    O casualismo (ou o mais similar, não só em roupa, mas sobretudo em mentalidade) começa aqui, muito antes da viragem do milénio:

    http://2.bp.blogspot.com/-nnKwoCdLXOc/TXC87SxictI/AAAAAAAABhw/J1yU_qvCIt0/s1600/1small5em.jpg

    Curiosamente não se vislumbram Merrell nem escolta.
    Acobardados ou não ia-se às antigas antas com esta mesma postura, ainda nem se ouvia falar da acabs qt mais spooters.
    Em termos de mentalidade portanto, não existia e sigue sem exister "concorrência", ou seja, nada digno de registo.

    Abrç

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  11. Não faz sequer sentido comparar essa época com os tempos atuais. A JL também não era legalizada e ia pronta para arruaçar jogo sim jogo sim, de norte a sul, até no estrangeiro. Umas vezes dava outras levava, como todos os outros, mas isso fazia parte. Não havia era legalizações, spotters, cãmaras e mega-processos.

    Mais do que olhar para o próprio umbigo, acho que vale a pena pensar na falta de valores na bancada e na perda de força dos grupos em geral. Nesses tempos não só havia muito mais entretenimento dentro de portas, como qualquer grupo que viesse de fora tinha que ser dobrado. Em jogos europeus eram frequentes as transfertas de vários autocarros com homens prontos para tudo...e hoje? Qualquer grupo decente que aqui venha varre os NN e a JL juntos e lá fora é o que se sabe, em jogos duros os sectores têm 50 pessoas. Se é para ir buscar esses tempos, pelo menos que seja para ver a decadência do movimento em geral em vez de te limitares a mostrar que tua pilinha é maior do que a minha.

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    1. Legalização só existe em alvalade nesses 2 grupos que falas... Hoje em dia o nosso movimento é uma merda mas muito se deve a quem se dá com a bófia e nisso estamos certos que há um grupo que tem a consciência limpa e os outros... são os outros e as suas "id€ias"! Mas esse ponto de qualquer grupo europeu varrer aqui tenho de concordar... e mais, falamos muito do dinheiro mas muitos gajos que param nas bancadas não dispensam noites para viajar a uma Rússia, Ucrânia, Turquia, a mentalidade de viver para isto existe em poucos e hoje em dia vejo pessoas nas bancadas a condenar a violência ou acções contra a polícia e até mesmo pirotecnia. Vergonhoso o ponto a que chegamos nesse sentido

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    2. Mais do que olhar para o próprio umbigo, acho que vale a pena pensar na falta de valores na bancada e na perda de força dos grupos em geral.

      Esta frase diz muito daquilo do que se passa. Não vale a pena dar voltas isto é de caras: o dinheiro dá a volta à cabeça. As pessoas começaram a ver que estar numa claque permite ter contato com muito dinheiro. Permite ser conhecido e ter notoriedade dentro e fora do Clube, por isso os valores primatas vão-se perdendo. A vida não está fácil e quer queiramos ou não está ali um ganha-pão.

      Qualquer grupo decente que aqui venha varre os NN e a JL juntos e lá fora é o que se sabe

      Depende. Se estiverem à espera vão ter resposta. Se a FA viesse com intenções iria ter um feedback positivo.
      Agora, nenhum grupo português tem atitude de chegar ao estrangeiro e varrer, como alguns já o fizeram aqui.

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    3. Não vou falar de legalização, por razões óbvias.

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