terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Para sempre

Em viagem para o Norte do pais tive tempo de ler um jornal desportivo, algo que deixei de fazer há já muito tempo. Soube bem, é diferente folhear o dedo pelas páginas impressas do que movimentar o polegar ou indicador por um ecrã. Mas os jornais continuam a inventar muito.

Mas não é disso que queria falar. O que me chamou a atenção foi uma abertura internacional que dava conta da insatisfação de José Mourinho pelo ato de rascismo de alguns dos seus adeptos.



Fica bem dizer que é uma vergonha, mas a história diz-nos que o rascismo nunca irá acabar. NUNCA. Clubes como Chelsea, Lazio, Rangers, Inter etc têm todos um historial de xenofobia. E falo destes porque são os mais óbvios já que existem muitos mais que o são, então a Leste não deve haver um que não o seja. 

Ainda neste fim-de-semana assistiu-se a um episódio em que adeptos do West Ham entoavam cânticos anti-semitas contra os Spurs. 

Neste tipo de situações levanta-se a questão de "picar" o rival, usando palavras que os próprios lesados já sabem que isso vai acontecer. É uma fronteira ténue entre o gozo e o racismo. O mesmo se pode dizer quando alguns em Portugal chamam outros de "marroquinos", "mouros", "espanhóis" etc. 

Enfim, no futebol haverá sempre racismo, principalmente para os PRETOS e o que aconteceu em Paris, por acaso, foi gravado, mas em todos os jogos há um nigger que sofre. Sempre foi assim e sempre será. 

Cá estaremos!


adidas Super Kegler

Mais uma ida ao arquivo da adidas pela size? e mais uma reedição dos Super Kegler. Disponíveis no final do mês.

Há mais ou menos seis meses houve uma aparição deste modelo em castanho e beije, mas desta vez apostaram num modelo branco, com as riscas azuis ou verdes com o destaque para um dos cilindros que é vermelho.

Lembro que este foi o modelo que adidas escolheu para celebrar os 100 anos de Adi Dassler, castanhos com pele  de avestruz. Foram feitos apenas 100.










terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Derby


Após duas semanas, penso que dá para ter uma leitura mais fria sobre os derbys entre os rivais de Lisboa.

Derby é derby e para quem não sabe, VALE TUDO. Não é um jogo é muito mais que isso. Prefiro perder um derby do que o campeonato, mas há muita gente que não pensa como eu. A isso chamo pequenez, mas não sou hipócrita, porque se não posso ganhar o campeonato, tenho de ganhar o derby e talvez ai seja pequeno. 

Muito se falou do que se passou nas bancadas, apenas digo que todos os derbys deviam ser assim, alterava apenas e só o resultado final. Derby é para ganhar, o resto é azia e história. 

Apenas algumas considerações porque isto não é o ultras12 nem o megafone.

adidas manda em Lisboa;
- há cada vez menos chapéus;
- fui pisado no golo e não manchou;
- stone island David TC nos visitantes;
- a polícia parecia estar no tour de france


- voltaram as frases, nem tudo o que parece é;
- o clube visitado tem de construir uma caixa (que tanto criticaram) para este tipo de adeptos visitantes;
- maior enchente de sempre naquele estádio, para ver o clube visitante;

- o resto...não vi

Respeito!


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Gary Aspden continua a sua pesquisa e a lançar reedições de modelos marcantes dos anos 70' e 80'. A viagem a Buenos Aires mudou a mente do britânico que prepara um release para dia 28 fevereiro de quatro modelos da linha Spzl.

Waterproof, o mais caro deles todos que ir acostar cerca de 200€!!!. É uma sapatilha construída com materiais Gore Tex e como nome indica totalmente á prova de água. Albrecht. Uma linha clássica de pele. Hyndburn, todo ele em suede com destaque para sola que tem dezenas de logos da adidas. Por fim Indor Court, muito parecidos com os Forest Hills.










terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

New Balance 990 30th anniversary

Este era um modelo que queria há algum tempo. Cheguei mesmo a comprar os bordeaux, mas vieram no tamanho errado. A oportunidade passou e o preço deles 156€ nunca mais baixou. 

Por sorte, numa pesquisa por Lisboa, encontrei os 990 30th anniversary. Fiquei muito curioso, principalmente pelo preço. Muito em conta. 

Esta sapatilha da New Balance é minimalista, a lingueta é ultra fina, dupla sola com o sistema vibrom. Como etiqueta explicativa diz "made for workers".

Alta como gosto e muito confortável. Apesar de não serem um modelo "skinny" não fazem o pé como as 574. 

Por ser um modelo made in USA, é dos modelos mais caros da marca. Saiu esta semana uma release destes sneakers, mas menos minimalista. As novas já têm etiqueta do tamanho e a inscrição NB no interior. As 30th por serem uma "cópia" das originais não têm esses excessos.

Boa compra, sem dúvida, se tiver oportunidade irei comprar noutras cores.

Há sempre um lado negativo da coisa. Ainda não tinha os ténis há uma hora e recebi esta sms: Pró ano o porto vai vestir New Balance, deixa de ser Warrior...

Fuck.













sábado, 7 de fevereiro de 2015

Stutterheim

Alex Stutterheim encontrou um impermeável que o seu avô utilizava na suas saídas piscatórias e decidiu criar a sua marca.

Baseado nos arredores de Estocolmo, Suécia, Stutterheim é uma pacata vila que vive do mar. 

Seguindo as tradições da vila, a marca com o nome do povoado concentra-se essencialmente em materiais resistentes à água, como a tecnologia Gore Tex, mas sempre com um toque clássico.










quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Entrevista: Brandaom

Adepto do clube rival, mas com bom gosto e com conhecimento vasto da causa. Em semana de Derby publico uma entrevista a Brandaom, como é conhecido no Instagram, um português próximo dos Casual Co e que nos deixa algumas considerações sobre o este movimento.


Pelas tuas fotos vê-se que és uma pessoa que gosta de viajar. Qual ou quais as viagens que aconselhas?

Depende aquilo que uma pessoa mais deseja fazer. Fiz viagens para todos os gostos.
Adoro  passar fins de semana em Lisboa, não só por ser português, mas porque é uma cidade que adoro, para além de ter o clube do meu coração.

O  que é para ti ser Casual?

Ser Casual é uma forma de estar, é ser diferente dos outros, atravès da roupa, música etc… ter um gosto especial pela moda e claro ter uma ligação com o futebol, onde tudo começou. Uma atitude que se reflete através do « One-upmanship », vontade de mostrar ao adversário que somos melhores.
Mas esta definição pode ser totalmente errada para certas pessoas e para outras não. Acho que vivemos todos de forma diferente este movimento que chamamos de Casual. Cada um tem a sua maneira de ver o movimento.

És uma pessoa que tem grande ligação aos gémeos Casualco. Como surgiu essa connect?

Sempre achei os gemêos as pessoas mais inovadoras e mais avançadas em termos de roupa no universo Casul e sempre segui a marca de muito perto.  Depois de vários contactos e discussões, tive um convite do Peter O’toole  para fazer parte do forum.

Descreve-nos um pouco como são aqueles encontros por vários pontos da Europa, onde se juntam para beber cerveja. Acredito que esses meetings não  sejam tão redutores.

Bem pelo contrario, não são redutores.  Unicamente atendidos pelos membros do forum, os meetings são um dos pontos fortes, porque é ai que nos encontramo-nos todos. Tentamos sempre organizar em cidades diferentes mas quase sempre no Reino-Unido e, também uma ou duas vezes por ano fora (Berlim, Genova, Estocolmo…)

Os gémeos influenciaram e modificaram muita da estática do panorama Casual. Achas que eles marcam uma era?

Os gémeos são sem duvida  refêrencias no mundo casual por tudo aquilo que eles já fizeram, mas não só eles, porque na CC fazem parte pessoas como o Phil Thornton, autor de « CASUALS » e também Mr Routledge autor de Northern Monkeys ou ainda Peter O’toole desenhador que recentemente deu nome às suas próprias adidas juntamente com o Quote de Berlim (colecionador de Adidas), as « Quotoole ». Também lembrar o jovem Josh ParkyArt que também ele ilustrador. Estas pessoas todas influenciam as tendências ao longo do ano e em termos de roupa, acessórios e desenhos. A prova mais flagrante dessa influência, são as imitações feitas por outras marcas que sempre procuram a copiar as novas ideias dos gémeos.



Há uma clara tendência paras as roupas ligadas ao montanhismo e a países escandinavos , esta é uma nova tendência ou apenas a evolução de quem viveu os anos dourados do movimento Casual britânico?

Acho simplesmente que evoluiu muito porque são marcas de qualidade feitas na maioria nos respectivos países e, também importante, não esquecer que são perfeitamente apropriadas para ao clima britânico. Fala-se muito das marcas japonesas que estão cada vez mais fortes e muito mais avançadas em termos tecnicos tal como Nanamica, Mt Rainier Design.


O movimento Casual está ligado à violência. Para ti, ainda é assim ou isso é coisa do passado?

Esse aspecto ninguém nega. Também não vou dizer que é do passado, mas nunca será como antes.

Pelas tuas fotos vê-se que dás primazia a marcas de alta qualidade e menos conhecidas do mainstream. Quais aquelas que devem fazer parte de qualquer closet?

Gosto de misturar classicos com novas marcas. No meu closet tenho mille miglia, casacos vintage da SI, no meio de Nanamica, Engineered Garments, Post Overalls.

Uma peça que sempre muito gostei que une o moderno ao « casual heritage », é o modelo Capandula da 6876. (cagoule & gore-tex).


Quais as tuas marcas preferidas?

6876, Engineered Garments, Battenwear, Nanamica.

Como vês o movimento Casual na Europa?

Pelo aquilo que eu conheço existe em todos países da Europa mas de forma muito diferente, de um país para ao outro e até mesmo por regiões diferentes.


E em Portugal? Há movimento Casual? Fala-se que o SCP tem uma cena mais vincada...
Achas que marcas como La Paz e Newfangle podem ajudar a cimentar o movimento (se é que ele existe) em Portugal?

O movimento casual é muito jovem e imita muito os anos 80 e 90, os anos altos do casualismo na grã-bretanha... não se vai além das marcas mais conhecidas.

A Newfangle é sem dúvida pioneira em Portugal e só enfortalece o branding do « Made in Portugal » que já era forte no Reio-Unido.


Eu sou um acérrimo fã da Proper, da Casual Mag não tanto, o que opinas sobre estas magazines. Há mais alguma que deviamos conhecer?

Proper Mag é lider em termos de novidades e tendencias no movimento casual, existem outros mags mas não são propriamente ligadas ao movimento. Mas também sou ligado a « Mundial Mag » que começou este ano, a segunda edição vai sair no final do mês de fevereiro onde vou participar num artigo sobre Lisboa.

Em poucas palavras

Uns ténis?  Malmös ///
Um casaco? Capandula 6876
Uma marca? Engineered Garments
Um jogo? Sporting - Benfica 5-3 (16.04.2008) para taça. Curva Sul ao rubro.(censurado)
Uma cidade:  Lisboa
Uma cor? Verde
Um acessório? Pins CC
Uma banda/música? Oasis













segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Puma

Nunca fui grande fã da Puma, mas sempre tive alguns modelos da marca alemã. Os Suede são o modelo mais comercializado, mas nunca me atraíram muito, preferi sempre os Basket ou os Roma.

Com a loja no Freeport dá sempre para ver uma outra cor diferente dos modelos acima referidos, mas também coisas novas. Acho que esta é daquelas marcas que têm de ser o mais simples possível.

Outra descoberta foram os Oslo. Fazem-me lembrar os adidas Hamburg. Os escandinavos são um modelo a considerar. 

Roma

Matchday

Oslo