terça-feira, 6 de outubro de 2015

Estilo e comédia by H&M

De onde realmente vêm os produtos?



Quando vamos a uma loja de marca comprar algo, à partida sabemos que vamos adquirir qualidade. Mas que qualidade é essa? De onde vem?
Existe um certo preconceito com etiquetas que indiquem made in China, mas acreditem é de lá que vem tudo.

A New Balance, por exemplo, tem fábricas em UK e nos USA, mas os tecidos vêm da ásia. Os cortes e as colagens são feitos nas ilhas ou nos states, mas o resto não.

A Stone Island tem das suas maiores fábricas na China. A adidas igual. A marca italiana desde a coleção do ano passado que começou a colocar nas suas etiquetas que o fabrico era feito em países europeus. Tenho três caps da Stone, um da China, outro de Itália e outro da Turquia. O que tem melhor qualidade é o da China. Isto vale o que vale.

Por outro lado temos as contrafações. As mais berrantes vêm da China e as melhores também são nipónicas. Isto faz todo o sentido, visto que as pessoas que os fazem são as mesmas podem é usar um material melhor ou pior. A ver se me explico. Acredito que as pessoas tragam cá para fora as ideias e os conceitos e tentem fazer por elas próprias as suas próprias réplicas que são iguais às originais, para venderem e ganharem o seu dinheiro, visto que nas fábricas de origem o salário é baixíssimo. Depois há aquelas que não se dão tanto ao trabalho e ficam-se pelas míseras cópias.Quem leu ou viu o filme Gomorra, sabe que é assim que se processa o comércio em Nápoles, considerada a cidade europeia onde existem os maiores índices de contrafação.

 Os produtos das marcas luxo são confecionados pelas mesmas pessoas que fazem as contrafações, por isso inquieta-me quando me desloco à Adidas e penso: isto será real ou fake. Acredito que muitas vezes pagamos 100% ou 200% mais daquilo que lhes custou, mas como estamos numa loja oficial não duvidamos da “veracidade” do produto.

Em Roma, por curiosidade, entrei numa Louis Vuitton experimentei uns ténis (nunca na vida os iria comprar) que custavam 400 e tal euros e não era melhores do que uns de 80€ que eu outrora comprara de outra marca mais mainstream. A minha mulher viu malas de mil e dois mil euros….a 10 metros da loja estavam africamos a vender réplicas que eles diziam serem as melhores do mundo e para mim eram exatamente iguais. Fez-me confusão como é que a Louis Vuitton não fazia nada e deixava-os vender mesmo ali á porta. Mas se pensar numa teoria conspiradora posso dizer que esses vendedores ambulantes são fornecidos pela própria LV. Uma pessoa entra na loja, não consegue comprar uma de mil euros, fica triste, mas depois vê uma “igual” por 50€ ou 60€, compra. Mercado paralelo mas como o mesmo destinatário. Nãaa mentira, isto não acontece.

Falei do vestuário, mas isto passa-se também com a comida, eletrodomésticos, medicamentos, carros etc. Tudo aquilo que mexa com a economia tem um mercado secundário.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

This is England

This Is England. Um filme que nada tem a ver com bola, mas que ao mesmo tempo tem tudo a ver com a bola. Shane Meadows dirigiu este filme em 2006 retratando a cultura Skinhead vivida na década 80’ no Reino Unido. E é ai que se entronca com o mundo da bola. Há skins na bola, mas não é disso que quero falar.

Passados oito anos, a longa-metragem deu origem a uma série dividida por dois anos; TIE 86’ e TIE 88’, produzidos pelo canal britânico Channel 4. Cada série tem três episódios, mas o sucesso dos anteriores foi tanto que, ao que tudo indica, vai haver mais um episódio no TIE 88’.

Um tempo bem passado em que se pode aprender um pouco mais sobre a cultura Skin e Mod dos anos 80’.