quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Lisboa em semana de derby



Em semana de derby, nada melhor que uma bela tarde de verão para redescobrir a nossa cidade, com todos os seus encantos, história e mistérios, para desanuviar a ansiedade que um jogo desta natureza causa. O dia estava convidativo já que soprava uma leve brisa que não deixava os raios de sol serem tão quentes e incomodativos.
Lisboa, essa, estava cheia de turistas e quando os nativos saem à rua, por vezes eles, também, são turistas. 
Antes de mergulhar na cultura, uma paragem obrigatória no melhor restaurante italiano da cidade, algo que destoa neste contexto, uma vez que as pizzas não são alfacinhas, mas era o que estômago pedia e assim foi. 
De barriga cheia, embarquei na imensidão da história de Olissipo, agora conhecida como Lisboa. Fiquei a saber que o padroeiro da cidade é são Vicente e não Santo António, como a maioria das pessoas pensam. Um fato deveras curioso visto que existe mesmo uma "guerra" com a cidade de Pádova, em Itália, já que os dois concelhos reclamam para si a exclusividade do padroeiro. 
Em 1755, o terramoto dizimou todo o coração de Lisboa, o que obrigou que a vida deste povo recomeçasse do zero. Incêndios, pilhagens, medo e violência fizeram com que muitas pessoas abandonassem os seus territórios, mas os que ficaram colocaram as mãos à obra e erguerem aquilo que agora se denomina a Baixa Pombalina, onde todos os caminhos vão dar ao espaçoso Terreiro do Paço. Marquês de Pombal foi o grande responsável por trazer de volta a vida para esta cidade. A sua obra durou mais de 100 anos e parece que ainda falta algo, mas o conceito, o espaço, a geometria, os labirintos fizeram com que Lisboa se tornasse numa cidade mui nobre e leal, a capital de Portugal.
Para finalizar a tarde, visitei renovado jardim da Gulbenkian que conta com um novo café, com uma excelente panorâmica, confortável, cheio de luz e com wi-fi grátis.
Assim vai a minha Lisboa em semana de derby.





































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