domingo, 7 de julho de 2013

Música, a diferença

Futebol, roupa e música. Muitos consideram estas as vertentes do casualismo (nem sei se esta palavra existe). O primeiro denominador, penso que não há dúvidas e é o motor de arranque.
Na roupa existem aquelas marcas que são óbvias e indispensáveis, mas com o passar do tempo o desafio, como alguém já disse aqui, é encontrar coisas novas de qualidade mas com a mesma filosofia.

Na música é que as coisas diferem bastante. O tradicional seria o brit pop, como Stone Roses ou Oasis, mas não é consensual. Nem mesmo a música eletrónica que teve grande influência na história Casual/Hooligan é consensual. Pessoalmente, gosto de alguma brit pop, mas não sou grande fã nem conhecedor da história musical britânica. Sei que The Specials, Northen Soul, David Bowie, The Who, Sham 69, Oasis, Stone Roses, Blur (…) têm grande influência, mas para mim é NIM.

Através do Football Factory descobri os The Streets, de Mike Skinner.  Mistura de hip hope eletrónica que me surpreendeu bastante. Adepto confesso do Birmingham, tem um Clip gravado no estádio dos Zulus onde levava nos pés uns ténis Lacoste, um polo Lacoste, uma malha Lacoste e um casaco SI…interessante. O folheto informativo do álbum A Grande Don’t Come For Free parece uma passagem de modelos da Fred Perry. Nos clips desse álbum podem ver os polos da Fred. Num concerto em Belfast apareceu em palco de chapéu e camisola Aquascutum. Chamou-me bastante atenção.

Outros britânicos que cativaram o meu ouvido foram os Mitchell Brothers. Muitas das letras deles falam de Liverpool, Tottenham, Tshirts SI, polos Fred Perry e adidas Stan Smith.  
Isto tudo para dizer, que a música é, sem dúvida, a vertente que mais varia de país para país e de pessoa para pessoa.

4 comentários :

  1. Experimenta chekar THE TWANG, com membros adeptos do Villa e do Birmingham City.
    Têm, inclusive, uma malha com o Skinner e o Pro Green:
    http://www.youtube.com/watch?v=QDn1w0UkcLc

    Já agora escuta, também, Audiobullies.

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